A cantora Ivete Sangalo, no auge dos seus 34 anos, vindo pela primeira vez à Suíça-Alemã; fala da forma carinhosa que o público a recebeu na Volkshaus nessa sexta-feira 16.06.2006, em Zurique. Afirmou também que está consciente que o brasileiro tem voz, autonomia, gosto e decisões para escolher quem é capaz de governar seu país não sendo importante interferir diretamente influenciando o povo politicamente. Depois do seu contagiante show, Ivete sangalo concedeu um bate-papo. Para a latino.ch estiveram River Hugentobler e Alberto Cabral.
Zurique, 16.06.2006 - Festival Tropical Caliente!
Estando em época de Copa do Mundo, você é fã de futebol?
Sim. Adoro; assisti o jogo em Berlim do Brasil contra a Croácia; só que desta vez o show será depois do jogo e na verdade vim por compromissos profissionais, cantarei em Munique depois da disputa com a Austrália e há sempre a preocupação de experimentar o som, o palco, escolher figurino, aquecer a voz etc Não sei se assistirei pessoalmente ao jogo pois isso compromete meu trabalho.
E de onde se tira tanta energia para um show?
Essa energia é o povo quem me dá, não pode ser diferente; tento retribuir aquilo que me dão. A força, o carinhoso e o calor humano. Para mim, essa noite aqui foi algo "glamuroso" pois não fazia idéia do quanto era querida pelos conterrâneos de Zurique.
Em que cantora você se espelharia?
Na Maria Bethânia. Quem tem uma mulher preciosa como ela não precisa procurar uma outra figura de âmbito nacional e internacional.
A música da Copa do Mundo da Alemanha 2006 é de um compositor baiano, o Edson Cunha, e sua interpretação é desenvolvida pela cantora popular brasileira de mais renome na atualidade, Ivete Sangalo; é cantada sempre antes ou depois dos jogos oficiais do Brasil por escolha da Seleção Brasileira de futebol. |